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E o Óscar vai para…

E o Óscar vai para...

A noite foi de consagração para “Estado de Guerra”. Das nove nomeações conquistou seis e viu a realizadora, Kathryn Bigelow, fazer história ao tornar-se a primeira mulher a ganhar um Óscar na categoria de melhor realização. “Estado de Guerra” venceu “Avatar”.

O filme de Kathryn Bigelow levou para casa seis das nove estatutetas para as quais estava nomeado. Além de melhor filme foi também premiado nas categorias de argumento original, edição e mistura de som, montagem e realização. A história que retrata a vida de uma equipa militar de desmantelamento de bombas no Iraque tornou Kathryn Bigelow a primeira mulher a vencer um óscar na categoria de melhor realização.

A cerimónia da 82ª edição dos Óscares começou com a presença de todos os actores nomeados no palco. Um espectáculo musical liderado pelo actor Neil Patrick Harris introduziu os dois anfitriões da noite, Steve Martin e Alec Baldwin, na gala.

Os envelopes estão a ser abertos há três horas em Los Angeles e a película “Estado de Guerra” conta quatro prémios e “Avatar” com três.

O primeiro Óscar da noite premiou o filme de Quentin Tarantino sobre a II Guerra Mundial. A interpretação de Christoph Waltz em “Sacanas sem lei” valeu ao austríaco o Óscar de melhor actor secundário.

O segundo Óscar da gala foi, também sem surpresas, para Up – Altamente, eleito o melhor filme animado de 2009. Numa versão mais reduzida da animação, “Logorama”, de Nicolas Schmerkin, ganhou a melhor curta-metragem. Up – Altamente ganhou ainda na categoria de melhor banda sonora.

A melhor caracterização no cinema em 2009 foi a de Star Trek que levou ao palco Barney Burman, Mindy Hall e Joel Harlow.

Sandy Powell no filme The Young Victoria ganhou pelo melhor guarda-roupa.

“Music by Prudence” de Roger Ross Williams and Elinor Burkett foi eleito o melhor documentário em curta-metragem.

“The New Tenants” de Joachim Back e Tivi Magnusson venceu na categoria de melhor curta-metragem.

“The Cove” valeu a Louie Psihoyos e Fisher Stevens o prémio de melhor documentário em longa metragem.

O prémio de melhor canção foi para “The Weary Kind” do filme Crazy Heart, música e letra de Ryan Bingham e T. Bone Burnett. 

“Estado de Guerra”, o filme de Kathryn Bigelow, que rivaliza com “Avatar”, venceu na categoria de melhor argumento original. O argumentista Mark Boal recebeu o Óscar pelo texto daquele que é um dos filmes favoritos da noite.

O segundo prémio da noite para a película foi ganha por Paul N.J. Ottosson na categoria de montagem de som. O filme leva também a estatueta pela melhor mistura de som e melhor montagem.

“Avatar” iguala o rival. O filme de James Cameron “subiu” ao palco, pela direcção artística, pela fotografia e pelos efeitos especiais.

O filme “Precious”, produzido por Oprah Winfrey, já arrecadou duas estatuetas douradas. Mo’Nique é a melhor actriz secundária e Geoffrey Fletcher ganhou na categoria de melhor argumento adaptado.

Apesar dos favoritos “O Profeta” e “Laço Branco”, a Academia escolheu um filme argentino para melhor película estrangeira. A vitória de “O segredo dos seus olhos” foi a primeira surpresa da noite.

A interpretação de Jeff Bridges em “Crazy Heart” valeu-lhe o Óscar de melhor actor. O filme – que retrata a vida turbulenta de cantor country – correu o risco de não estrear nas salas de cinema e passar, directamente, a dvd.

Um dia depois de ter sido eleita a pior actriz, nos Razzies, Sandra Bullock conquista o Óscar de melhor actriz com o filme “Um sonho possível”, que conta a história (real) de uma família branca que acolhe um jovem negro sem-abrigo.

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