Embora tenha reduzido a percentagem de crianças de cinco anos com desnutrição crónica, esta continua na escala mais alta em Moçambique, de acordo com as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o Ministério da Saúde (MISAU), a percentagem de crianças menores de cinco anos com desnutrição crónica reduziu de 48 por cento (IDS2003) para 44 por cento (MICS 2008), mas mesmo assim ainda continua a pertencer a escala mais alta. Esta questão será tema de um seminário nacional na quarta e quinta-feira, em Maputo, precisamente para analisar a situação, definir estratégias e obter um consenso nacional para um plano de acção multisectorial de redução da desnutrição crónica no país.
O encontro, que vai decorrer sob o lema “Não deixemos a desnutrição crónica matar o desenvolvimento de Moçambique, é organizado pelo Ministério da Saúde (MISAU e será presidido pelo Primeiro- Ministro, Aires Ali. Contará ainda com a presença de quadros de várias instituições do Governo a nível central e provincial, parceiros de desenvolvimento, das Nações Unidas, sociedade civil e do sector privado. A realização do evento visa obter consensos sobre a magnitude e o papel de cada interveniente, bem como obter pilares necessários para a elaboração do plano estratégico nacional de acção multisectorial de redução da desnutrição crónica no país.
No final do encontro, espera-se a assinatura de uma declaração de compromisso entre o Governo moçambicano, os parceiros de desenvolvimento, a sociedade civil e o sector privado para uma resposta acelerada para a prevenção da desnutrição crónica no país. A desnutrição crónica é um tipo de carência nutricional caracterizado pelo consumo dietético, tanto em quantidade como qualidade, por um longo período de