Visando a dinamização da Incubadora de Negócios da Universidade Politécnica e da UniLicungo, o oficial de Inovação e Relações Públicas da Techonopole, das Ilhas Reunião, François Malet, orientou, recentemente, em Maputo, um workshop de incubação para a partilha de experiências.
Esta iniciativa de fortalecimento de um ecossistema empreendedor em Moçambique, envolvendo estas duas instituições de ensino superior, tem como objectivo central promover a criação das incubadoras, cujo mandato principal é o estabelecimento e promoção de empreendedorismo no seio dos estudantes.
François Malet referiu durante o workshop que a palestra pretende transmitir o saber fazer (Know-how) da Technopole em matéria de incubação de projectos e conhecer melhor o contexto do empreendedorismo moçambicano e as suas especificações.
“O contexto é simples: nós recebemos nas Ilhas Reunião, em Dezembro de 2022, pessoas de Moçambique, nomeadamente da Universidade Politécnica, em Maputo, e da UniLicungo, em Quelimane, com quem passamos em revista o que podemos fazer para que as empresas cresçam e se tornem mais competitivas e dinâmicas”, explicou François Malet.
Por sua vez, Pedro Baltazar, director do Instituto Superior de Altos Estudos e Negócios (ISAEN), disse que o objectivo é obter uma visão geral do empreendedorismo no contexto moçambicano e seguir o mapeamento dos potenciais parceiros que poderão participar no projecto da incubadora.
“Neste momento, o nosso interesse é dinamizar a nossa incubadora, tornando-a num centro de excelência de promoção de negócios para ajudar principiantes, jovens e mulheres, a iniciar os seus próprios negócios, com sustentabilidade e eliminar a prática corrente dos jovens, que abrem um negócio hoje e amanhã querem obter lucro”, apontou o director.
Em representação da embaixada da França, parceira do projecto, Aurélie Tshibangu referiu que a sua instituição tem uma ligação antiga com a Universidade Politécnica e que, depois do ramo da formação, pretende-se criar oportunidades de trabalho para os jovens formados.
“Fomos contactados pela Universidade Politécnica, no ano passado, a informar que possui uma incubadora que não está activa e pediram-nos um exemplo de uma visão do que está a ser feito em França para desenvolver incubadoras de empresas e, por essa razão, convidamos o orador François para partilhar a sua experiência nessa vertente“, concluiu.