Um clérigo foi, temporariamente, detido, em Maputo, depois de a sua congregação ter sido flagrada a usar, de forma fraudulenta, água da rede pública. O acto causou prejuízos à empresa Águas da Região Metropolitana de Maputo, SA (AdRMM), em pouco mais de 80 mil meticais por consumo ilegal, desde Novembro de 2022 até esta parte.
A congregação foi notificada a suspensão, em Outubro do ano passado, depois de ter acumulado dívidas por falta de pagamento de facturas de água, o que lhe valeu uma suspensão e encargo no valor de 17.600 meticais, para regularizar a situação.
No entanto, os gestores da igreja violaram a instalação de água, através de um “bypass”, que permitiu o consumo ilegal de água, a partir de Novembro de 2022 até que uma equipa da iniciativa “Ilegal Zero” da empresa fornecedora de água flagrou este consumo.
De fontes da Direcção do Programa Acelerado e Integrado de Redução de Perdas (PAIRP) da AdRMM, apurou-se que mesmo diante de facilidades de amortização da dívida que a empresa se predispôs a conceder, a congregação religiosa optou pelo consumo ilegal e o mesmo só foi desmantelado, graças ao trabalho inspectivo que a empresa realiza de forma permanente, nos bairros das cidades de Maputo, Matola e Vila de Boane.
Com efeito, a igreja foi denunciada junto das autoridades policiais, onde foi aberta uma queixa-crime contra o responsável da instituição religiosa, que foi prontamente detido para responder pelos seus actos.
A soltura do referido clérigo só foi possível, depois de uma negociação com a empresa que culminou com o pagamento de parte da dívida e assinatura de um acordo de amortização de uma prestação mensal de 15 mil meticais.
Uma resposta
Um exemplo, um aviso.
Quem rouba água está a prejudicar todos.
Se todos pagarem, a água pode ficar mais barata.