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Mais antiga universidade privada entrega ao País mais 436 graduados

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A Universidade Politécnica, a primeira e a mais antiga instituição moçambicana de ensino superior privado, graduou, sábado, 29 de Outubro, na cidade de Maputo, um total de 436 quadros, formados em diversas áreas de saber, e que vão, doravante, contribuir para o desenvolvimento do País, colocando em prática os conhecimentos e ferramentas adquiridos.

Trata-se de 299 licenciados pelo ISGCT (Instituto Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias), 105 pelo ISA (Instituto Superior Aberto), e 32 mestres formados no ISAEN (Instituto Superior de Altos Estudos e Negócios).

Intervindo na cerimónia, o reitor da Universidade Politécnica, Narciso Matos, instou aos graduados a não olharem para o acto de recepção do canudo como o fim da jornada académica, pois o mundo está em permanente e rápida mudança. Por isso, devem continuar a estudar e a aprender.

“Vejam os imperativos da adaptação aqui à vossa volta: a pandemia, as chuvas e as secas regulares e cíclicas, as variações do mercado de trabalho. São mudanças e exigem adaptação”, frisou Narciso Matos, que apelou aos graduados a participar no desenvolvimento das suas comunidades e do País, em geral.

Repto semelhante foi lançado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, que espera que os graduados façam bom uso do conhecimento adquirido, contribuindo para o desenvolvimento do País e ajudando a responder aos anseios da sociedade.

“É nosso entender que a melhor forma de honrarem a vossa formação e dignificarem a Universidade Politécnica é, sem dúvida, através da diferença pela positiva e da qualidade do serviço que prestarão à sociedade, para além do brio profissional. Exortamos a todos a dedicarem-se ao serviço do País e do mundo nas diversas áreas”, considerou o governante.

Na ocasião, os graduados disseram estar cientes dos desafios que os espera no mercado de trabalho, principalmente numa altura em que o País é assolado, de forma cada vez mais recorrente, por desastres naturais. Estes fenómenos naturais, associados ao terrorismo na província de Cabo Delgado, efeitos da pandemia da Covid-19 e a outros factores internos e externos, exigem que a academia esteja em constante reinvenção.

“Enquanto graduados, temos o desafio de, a partir de hoje, contribuir ao nosso nível para que os efeitos destas crises sejam menos devastadores na sociedade. Temos a consciência de que o mercado de trabalho representa um desafio para muitos, que ainda não têm experiência profissional ou prática. Nesse sentido, devemos reinventarmo-nos e fazer uso de tudo quanto nos foi ensinado e o que não foi ensinado. Ou seja, devemos ser criativos”, disse Fayaz Hamide, em representação dos graduados.

Por seu turno, a convidada de honra, Juscelina Guirengane, felicitou os graduados, e usou o momento para os consciencializar sobre a responsabilidade que lhes recai, depois de terem logrado concluir o ensino superior. “É um momento de satisfação, conquista e alegria. Porém, gostaria que essa satisfação não fosse meramente por terem o canudo, mas sim por compreenderem a responsabilidade que este passo acarreta. Sobre vós recai a responsabilidade de mudarem a vossa vida e das vossas famílias, e, acima de tudo, das vossas comunidades, do País e do mundo”, sublinhou Juscelina Guirengane.

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