Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

ADVERTISEMENT

60 porcento da população de elefantes destruído em 10 anos na África Central

Em 10 anos 60 porcento da população de elefantes foi destruído na África Central, deplorou o ministro congolês da Economia Florestal e Desenvolvimento Sustentável, Henri Djombo, durante uma conferência de imprensa conjunta com o embaixador da boa vontade em matéria de luta contra a caça furtiva e economia verde, o antigo futebolista internacional camaronês Patrick Mboma.

Segundo ele, em 10 anos 60 porcento do gado foi destruído e 2013 foi o ano de todos os recordes em matéria de apreensões de marfim em grande escala e de caça furtiva de elefantes.

Ele defendeu que se deve reflectir sobre estratégias susceptíveis de reduzir ou pôr termo à criminalidade da fauna na África Central. “A amplitude é real, não imaginamos as quantidades das plantas que são exploradas nos laboratórios para os cosméticos», acrescentou, Djombo, insistindo na mobilização dos meios de intervenção.

“Cada país deverá contribuir para a luta, pois a conservação continua a ser até agora o sector negligenciado dos Estados, como se pode constatar através dos diferentes orçamentos dos países”, afirmou, sublinhando que em termos de impacto sobre a biodiversidade as perdas estão estimadas em cerca de 400 biliões de dólares americanos.

Segundo a União Europeia (UE), os modos de conservação da fauna selvagem devem resultar de esforços internacionais, regionais, sub-regionais, nacionais e locais. As respostas que ela dá aos desafios desta conservação e da luta contra a caça furtiva envolvem três domínios, nomeadamente a conservação, a governação e a segurança.

«A UE encoraja o Congo e a África Central no seu conjunto a continuar a ser um refúgio de conservação para que cada contribuição evolua no mesmo sentido: o da preservação das espécies actuais como as do futuro», disse a encarregada de Negócios da UE, Isabelle Edet.

Para Honoré Tabuna, perito da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), a preservação do ambiente é uma das vias de diversificação económica fora do petróleo.

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *