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40 trabalhadores da FRELIMO em pé de Guerra com o Patronato

Cerca de quarenta trabalhadores do partido Frelimo que se encontravam afectos ao Hotel Lúrio, uma infra-estrutura daquela formação política instalada na cidade de Nampula, estão de costas voltadas com o seu patronato por, alegadamente, não terem sido esclarecidos acerca do seu futuro em consequência da transferência da gestão daquele estabelecimento hoteleiro para o grupo Resting Investimet, que integra o conhecido empresário e técnico de futebol luso-moçambicano Carlos Queirós.

Um dos membros daquele colectivo de trabalhadores, disse que os mesmos estão de braços cruzados devido ao clima de conflito instalado naquele hotel, que se traduz num jogo de empurra entre a chefia da Frelimo em Nampula e o novo patronato, em relaão ao processo de indeminização da massa laborial.

Confrontado pelo nosso Jornal , Agostinho Trinta, primeiro secretário da Frelimo em Nampula, reconheceu a legitimidade da reclamação dos referidos trabalhadores do Hotel Lúrio em Nampula, mas afirmou que imbróglio só poderá ser solucionado depois do término do proceso eleitoral em curso no país. As nossas atenções estão agora concentradas na caça ao voto. Sublinhou Trinta, que, entretanto, revelou que dados preliminares apontam para 1.5 milhões de meticais de dívida que o partido tem com os referidos trabalhadores.

Os trabalhadores podem, pois, estar seguros de que não serão prejudicados. Até porque estamos já a negociar com os novos gestores do hotel para a sua comparticipação no valor em causa. Mas, caso mostrarem indisponibilidade para o efeito, havemos de encontrar alternativas através de fundos locais para solucionar o problema. Observou Trinta. Refira-se que aquela infra-estrura beneficiou recentemente de uma reabilitação que lhe conferiu o estatuto de três estrelas.

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