Cerca de 40 migrantes terão morrido no naufrágio da sua canoa pneumática ao largo das costas da Líbia, quarta-feira de manhã, anunciou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) citado esta sexta-feira pela imprensa líbia.
“Os meus colegas estão a interrogar os sobreviventes do naufrágio do barco que está desde quinta-feira à noite em Augusta (Sicília)”, revelou o porta-voz do ACNUR na Itália, Federico Fauci, à imprensa, acrescentando que “estes sobreviventes falaram de 35 a 40 pessoas que desapareceram no mar”.
Segundo o ACNUR, estes migrantes, sobretudo homens, provêm da Somália, da Eritreia, do Benin e do Mali.
Os sobreviventes relataram que um cortejo de três canoas pneumáticas partidas de Tripoli, uma delas com 120 pessoas a bordo, começaram a ser invadidas pelas águas antes de afundar.
Os migrantes que caíram na água foram recuperados por um navio mercantil e uma embarcação militar alemã (Husltin) conduziu 283 imigrantes à terra.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), quase 150 mil imigrantes que fugiram essencialmente da pobreza e da guerra na África Subsariana e no Médio Oriente viajaram para a Europa através do mar desde o início deste ano. Muitos migrantes clandestinos atravessaram o Mar Mediterrâneo a partir da Líbia, segundo a OIM.