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30 anos/SADC deve renovar compromisso de uma vida melhor – Kabila

O Presidente cessante da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Joseph Kabila, afirmou que as comemorações dos 30 anos do bloco regional devem ser momento de renovação do compromisso em busca de resposta às expectativas legítimas dos povos de países membros que contam com as lideranças para uma vida melhor.

Falando na abertura da 30ª Cimeira Ordinária da SADC em Windhoek, capital da Namíbia, Kabila disse que uma avaliação justa das três décadas após o nascimento deste organismo regional fica evidente que o bloco regional está no caminho certo, e prova concreta são as conquistas feitas nos domínios político, económico só para citar exemplos.

“Enquanto celebramos 30 anos de sucessos políticos, devemos, aqui e agora, prometer que jamais trairemos as expectativas legítimas do nosso povo, muito menos a sua vontade de viver como cidadãos livres e dignos da sua existência”, disse Kabila, acrescentando que a determinação dos líderes constitui o pressuposto para uma integração mais sustentável.

Segundo o presidente congolês, o lançamento, em 2008, da Zona de Comércio Livre constitui uma das maiores conquistas da SADC nos últimos 30 anos da sua existência e um passo gigantesco rumo à uma integração económica regional completa.

Desta feita, segundo Kabila, o bloco deve consolidar este ganho que está a estimular gradativamente o intercâmbio comercial entre os Estados membros, pese embora ainda abaixo do desejado, se quiser capitalizar o enorme potencial que os 15 países da região possuem, para criar mais emprego para os cerca de 250 milhões de habitantes, consolidar o mercado, aumentar as receitas entre outras. O passo e o calendário de implementação dos projectos conducentes a integração regional deverão, segundo o líder congolês, ser revistos caso se julgar necessário.

O presidente cessante enalteceu igualmente o papel desempenhado pelos líderes dos órgãos regionais na busca de soluções para problemas que enfermam a estabilidade política de países do bloco, com uma atenção particular para a Troika da SADC, “rgão para Política, Defesa e Segurança. A Troika, dirigida por Armando Guebuza, tem mobilizado esforços para lidar com várias crises como a violação da ordem constitucional no Madagáscar, a dificuldade na implementação do Acordo Político Global no Zimbabwe e as questões candentes no Lesotho resultantes da instabilidade pós-eleitoral.

Na ocasião, ele rendeu homenagem especial a Joaquim Chissano, ex-presidente moçambicano, Jacob Zuma, da África do Sul, mediador da crise no Zimbabwe e a equipa de facilitadores para o Lesotho. Os ex-presidentes de Estados membros da SADC e aliás fundadores deste órgão estiveram presentes na cimeira que termina terça-feira. Joseph Kabila passou o testemunho ao seu homólogo da Namíbia (país anfitrião), Hifikepunye Pohamba, que vai dirigir os destinos do bloco regional nos próximos 12 meses.

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