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10% de algodão contrabandeados para Malawi e Zâmbia em 2013

Cerca de 10% das aproximadamente 100 mil toneladas de algodão da produção da campanha 2012/2013 são tidas como contrabandeadas para Malaui e Zâmbia, segundo apurou o Correio da manhã junto do Instituto de Algodão de Moçambique (IAM).

A instituição adstrita ao Ministério da Agricultura reconhece estar a ser “incapaz de controlar” e acabar com o contrabando transfronteiriço, sem, no entanto, indicar as razões que ditam este fenómeno, limitando-se apenas a dizer que tem vindo a tomar uma série de medidas sem sucesso contra o problema que está a provocar prejuízos em muitos milhões de meticais ao Estado moçambicano.

Tais medidas compreendem a montagem nas zonas de maior saída do produto de postos de venda do algodão e prática de preços mais atractivos em relação aos dos países vizinhos.

Entretanto, projecções do IAM indicam que as expor- tações do algodão deverão crescer em cerca de 14,4%, até finais de 2014, atingindo o valor de perto de 65,2 milhões de dólares norte-americanos.

A situação dever-se-á ao aumento dos níveis de produção do algodão para cerca de 110 mil toneladas, contra 100 mil toneladas de 2013, das quais pouco mais de 41 mil toneladas serão exportadas para os mercados de Portugal, Maurícias, China, Bangladesh, Índia, Malásia, Tailândia, Indonésia, Singapura e Vietname.

Concorre igualmente para este incremento o aumento do número de produtores do algodão para 250 mil, contra cerca de 214 mil da anterior campanha agrícola de 2012/2013, de acordo ainda com o Instituto do Algodão de Moçambique.

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